Merit Medical ProGuide Chronic Dialysis Catheter User Manual
Page 37

ATENÇÃO: os pacientes não podem nadar nem molhar o penso, salvo se instruídos em contrário por
um médico.
PRECAUÇÃO: caso a aderência do penso seja comprometida por transpiração abundante ou por
humedecimento inadvertido, os técnicos clínicos e de enfermagem têm de mudar o penso sob
condições esterilizadas.
REMOÇÃO DO CATETER
Como acontece com todos os procedimentos invasivos, o médico irá avaliar as necessidades anatómicas e
fisiológicas do paciente de modo a determinar a técnica mais apropriada para a remoção do cateter. A
manga de retenção implantável branca facilita o desenvolvimento biológico interno de tecidos, portanto o
cateter tem de ser cirurgicamente retirado.
ADVERTÊNCIA: apenas um médico familiarizado com as técnicas apropriadas de remoção deve tentar
retirar um cateter para diálise crónica implantado.
ATENÇÃO: consulte sempre o protocolo da instituição, as eventuais complicações e o seu tratamento,
as advertências e as precauções antes da remoção do cateter.
DECLARAÇÕES DE ATENÇÃO EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE
• A hemodiálise deve ser realizada sob as instruções de um médico, aplicando o protocolo aprovado
da instituição.
• A solução de heparina tem de ser retirada de cada lúmen antes do tratamento para evitar a
heparinização sistémica do paciente. A aspiração deve basear-se no protocolo da instituição.
• Antes de iniciar a diálise, todas as ligações ao cateter e a circuitos extracorporais devem ser
cuidadosamente examinadas.
• Os acessórios e componentes utilizados com este cateter devem incluir adaptadores de fecho luer.
• Devem ser realizadas inspecções visuais frequentes de modo a detectar fugas e minimizar perdas
de sangue ou embolias gasosas.
• O aperto excessivo repetido de linhas de sangue, seringas e tampas reduzirá a vida útil do conector
e pode resultar numa eventual falha do conector.
• Se ocorrer uma fuga nos tubos ou no orifício do cateter ou se um conector se separar de qualquer
componente durante a introdução ou a utilização, fixe o cateter com grampos e siga todos os passos
necessários para evitar perdas de sangue ou embolias gasosas.
• Para minimizar o risco de embolia gasosa, mantenha sempre o cateter grampeado quando não estiver
fixo a uma seringa, a um tubo de IV ou a linhas sanguíneas.
• Feche todos os grampos no centro da tubagem de extensão. Uma aplicação repetida de grampos junto
ou sobre os conectores dos fechos luer pode desgastar os tubos e eventualmente desligá-los.
• A aplicação repetida de grampos no mesmo local pode enfraquecer os tubos. A tubagem de extensão pode
desenvolver cortes ou rasgões se for sujeita a puxões excessivos ou a contacto com arestas irregulares.
HEPARINIZAÇÃO PÓS-DIÁLISE
Siga o protocolo da instituição relativamente à concentração de heparina. Se o cateter não se destinar a
ser utilizado imediatamente para tratamento, siga as directrizes sugeridas relativamente à ausência de ob-
struções no cateter.
1. Colha heparina/soro fisiológico para duas seringas, conforme o montante indicado no grampo da
tubagem de extensão arterial e venosa. Certifique-se de que as seringas estão isentas de ar.
2. Fixe uma seringa com solução de heparina.
3. Abra o grampo da tubagem de extensão.
4. Aspire para certificar-se de que nenhum ar será introduzido no paciente.
5. Injecte a solução de heparina em cada lúmen utilizando uma técnica de bólus rápido.
PRECAUÇÃO: para garantir a ausência de obstruções entre tratamentos, é necessário criar um fecho de
heparina em cada lúmen do cateter.
6. Feche os grampos de extensão.
PRECAUÇÃO: os grampos de extensão devem apenas ser abertos para a aspiração, o enxaguamento
e o tratamento de diálise.
7. Retire as seringas.
PRECAUÇÃO: na maioria dos casos, não será necessário qualquer enxaguamento de heparina durante
48 a 72 horas, desde que os lúmens não tenham sido aspirados ou enxaguados.
8. Certifique-se de que os luers têm as tampas colocadas.
DESEMPENHO DO CATETER VOLUMES DE INICIALIZAÇÃO
• Os volumes de inicialização de ambos os lúmens
arterial e venoso são indicados em cada grampo
da tubagem de extensão.
CAUDAL
• Caudal vs. pressão habitual com o cateter ProGuide
14,5 FR x 28 cm (da extremidade ao orifício)
(com orifícios laterais)
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CAUSADOS POR FLUXOS INSUFICIENTES
A resolução de um fluxo insuficiente ficará ao critério do médico. Não deve ser utilizada força excessiva
para enxaguar um lúmen obstruído. Um fluxo sanguíneo insuficiente pode ser causado por um lúmen ob-
struído devido a coagulação ou uma bainha de fibrina ou devido ao facto de o orifício arterial estar em
contacto com a parede da veia. Se a manipulação do cateter ou a inversão das linhas arterial e venosa não
ajudar, o médico pode tentar dissolver o coágulo com um agente trombolítico.
GESTÃO DE OBSTRUÇÕES UNILATERAIS
Existem obstruções unilaterais quando um lúmen pode ser facilmente enxaguado, mas nгo й possível aspi-
rar sangue. Esta situação é habitualmente causada pelo mau posicionamento da ponta. Um dos seguintes
ajustes pode resolver a obstrução:
• Reposicione o cateter.
• Reposicione o paciente.
• Peça ao paciente que tussa.
• Desde que não haja resistência, enxagúe vigorosamente o cateter com soro fisiológico esterilizado
normal para tentar afastar a ponta da parede do vaso.
INFECÇÃO
A infecção relacionada com cateteres é uma preocupação séria de cateteres permanentes. Siga o protocolo
da instituição quando retirar o cateter.
CAUDAL VS. PRESSÃO
MILILITROS POR MINUTO
F L U X O
A R T ER
I A L
F L U X O
V E N O
S O