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(n = 4) ou foram submetidas a uma histerectomia (n = 2) antes

deste período de avaliação. As onze doentes restantes (10%) sem

pontuações PBLAC aos 6 meses tinham informações suficientes

derivadas das outras avaliações da hemorragia menstrual para

determinar o nível de êxito neste critério de avaliação.

Tabela 2 - Eficácia: taxas de êxito da hemorragia menstrual

na população com intenção de tratar

% de redução desde o

nível inicial

6 meses
N/107 (%)

≥ 50%

69 (65%)

30-49%

15 (14%)

0-29%

7 (7%)

< 0%

10 (9%)

Perda no seguimento

4 (4%)

Histerectomia antes dos 6 meses

2 (2%)

Sintomas relacionados com volume

Foi utilizado um questionário dos sintomas específicos dos

fibróides para avaliar as alterações em três sintomas relacionados

com o fibróide: dor pélvica, desconforto pélvico e disfunção

urinária. O êxito foi definido como uma melhoria moderada

ou significativa para doentes que entraram no estudo com

sintomas moderados ou graves e/ou sem agravamento para

doentes que entraram no estudo sem sintomas ou com sintomas

ligeiros. Noventa e quatro das 107 doentes (88%) preencheram o

questionário relativo aos sintomas relacionados com o volume

aos 6 meses após o tratamento. Todas as 13 doentes com dados

de sintomas em falta aos 6 meses, por qualquer motivo, foram

contadas como falhas. A Tabela 3 demonstra que a maioria das

doentes submetidas a UFE satisfez os critérios do estudo para êxito

em todos os três sintomas relacionados com volume. Este êxito

foi, de um modo geral, alcançado aos 3 meses. Oitenta e quatro

por cento das mulheres satisfizeram o critério de êxito para pelo

menos um sintoma relacionado com volume aos 6 meses.

Tabela 3 - Eficácia: taxas de êxito dos sintomas relacionados

com volume na população com intenção de tratar

Síntomas

6 meses

N/107 (%)

≥ Dor pélvica

83 (78%)

Desconforto pélvico

80 (75%

Disfunção urinária

75 (71%)

Qualidade de vida

O questionário do Estado de Saúde SF-12 foi empregue para avaliar

alterações a nível do estado de saúde físico e mental geral após o

tratamento. O objectivo deste critério de avaliação consistia em

demonstrar pelo menos uma melhoria moderada da qualidade de

vida global na avaliação aos 6 meses. As pontuações médias pré-

tratamento para o grupo UFE corresponderam a 44,4 ± 8,5 e 45,1

± 11,9 para os componentes físicos e mentais, respectivamente,

colocando este grupo num nível ligeiramente melhor do que o

percentil 25 (44,32) das pontuações normalizadas publicadas para

a população norte-americana de indivíduos do sexo feminino em

geral. Aos 6 meses, as pontuações médias para os questionários,

tanto físicos como mentais, aumentaram significativamente para

52,2 ± 6,7 e 52,4 ± 8,8, respectivamente, colocando o grupo UFE no

percentil 50 (52,76) de pontuações SF-12 normalizadas (p < 0,001

para ambas as medidas).

Critérios secundários de avaliação da eficácia

Volume fibróide e uterino

As doentes submetidas a UFE realizaram exames imagiológicos

uterinos por RMN ou ecografia no nível inicial e seguimento.

Os volumes uterino e fibróide foram calculados utilizando a

fórmula para o volume de uma elipse prolata (C x L x P x 0,52).

Registaram-se diminuições significativas tanto do volume uterino

(medido com a inclusão do colo do útero) como do volume do

fibróide uterino para o grupo UFE na avaliação aos 3 meses,

com melhorias adicionais observadas aos 6 meses (p < 0,001

em ambos os períodos de tempo em comparação com o nível

inicial). A Tabela 4 resume as alterações percentuais observadas

nos volumes uterino e fibróide aos 6 meses após o tratamento.

Esta tabela inclui dados do volume uterino de 91 das 108 doentes

de Fase II submetidas a UFE (84%) e dados do volume fibróide de

83 destas doentes (77%) que possuíam relatórios imagiológicos

completos e avaliáveis no nível inicial e aos 3 e 6 meses após o

tratamento de UFE. Foram notificados aumentos dos volumes

uterinos para 11 doentes (12%) e aumentos dos volumes fibróides

para 8 doentes (8%) na avaliação dos 6 meses.

Tabela 4 - Alteração percentual dos volumes uterino e

fibróide desde o nível inicial

% diminuição aos 6 meses

Volume uterino (ml)
N
Média (DP)
Intervalo

91
33.2% (30.5%)
-93.6% to 82.0%

Volume fibróide
N
Média (DP)
Intervalo

83
50.9% (41.7%)
-173.4% to 99.7%

Uma alteração percentual positiva indica uma diminuição do
volume, ao passo que uma alteração percentual negativa indica
um aumento do volume.

Satisfação da doente

Ambos os grupos do estudo mostraram um elevado nível de
satisfação com o resultado dos procedimentos aos 3 e aos 6
meses. Noventa e duas das 100 doentes submetidas a UFE (92%)
e 46 das 47 doentes histerectomizadas (98%) que preencheram o
questionário de satisfação da doente aos 6 meses mostraram-se
ligeiramente, moderadamente ou muito satisfeitas com o
resultado do seu procedimento, com a maioria em ambos os
grupos muito satisfeita.

EVENTOS ADVERSOS:
Os dados dos eventos adversos são reportados para todos os 132
doentes tratados por UFE nas Fases I e II. Neste estudo, não foram
notificados efeitos adversos do dispositivo não-previstos nem
eventos adversos não-previsos. A Tabela 5 apresenta cinquenta
e um eventos adversos considerados como estando provável ou
possivelmente associados ao procedimento, que ocorreram em
37 das 132 doentes submetidas a UFE (28%). Sete dos 51 eventos
(14%) ocorreram durante o procedimento UFE, cinco (10%) entre
o procedimento e a alta hospitalar, 17 (33%) desde a alta hospitalar
até 1 mês pós-procedimento, 11 (22%) desde 1 até 3 meses pós-
procedimento, 4 (8%) desde 3 até 6 meses pós-procedimento e 7
(14%) mais de 6 meses pós-procedimento. O evento adverso mais
frequente foi uma reacção alérgica ou um exantema cutâneo,

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