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Merit Medical Embosphere Microspheres Prefilled Syringe IFU-US User Manual

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• Um punção femoral pode resultar num espasmo

arterial. Isto pode predispor para a ocorrência

de trombose femoral (por ex., lesão na perna). A

permeabilidade femoral deve ser reavaliada antes da

remoção final do cateter.

• No final do tratamento, remova o cateter enquanto

mantém uma aspiração ligeira de modo a não deslocar

as Microesferas Embosphere ainda presentes no

lúmen do cateter.

• Exerça pressão no local da punção até a hemóstase

estar terminada.

• Descarte quaisquer Microesferas Embosphere abertas

e não utilizadas.

Instruções adicionais específicas da UFE:

• De acordo com o critério do médico, podem ser

utilizados dispositivos de compressão pneumática

para as doentes medicadas com terapia hormonal,

com um volume uterino > 1000 ml ou com excesso de

peso, de modo a diminuir o risco de trombose venosa

profunda.

• A embolização deve ser parada quando deixa de ser

possível visualizar a vasculatura que rodeia o fibróide,

mas antes da estase completa na artéria uterina. Existe

uma possibilidade aumentada de retromigração de

Microesferas Embosphere para vasos sanguíneos

imprevistos, à medida que o fluxo da artéria uterina

diminui.

INFORMAÇÕES DE ACONSELHAMENTO PARA DOENTES

SUBMETIDAS A UFE:

• As doentes devem saber claramente antes da

embolização quem irá fornecer os cuidados pós-

procedimento e quem devem contactar no caso

de emergência pós-embolização. As brochuras de

informação das doentes estão disponíveis e são

distribuídas pela Merit Medical, Inc.

• As candidatas a UFE devem compreender os potenciais

benefícios, riscos e eventos adversos associados à

UFE. Mais especificamente, as doentes devem estar

cientes de que existe a hipótese de que os sintomas

relacionados com o fibróide não melhorem após a

realização da UFE.

RESUMO DO ESTUDO CLÍNICO DA UFE:

Concepção do estudo

Foi realizado um ensaio prospectivo multicêntrico para estudar

a UFE utilizando Microesferas Embosphere para o tratamento de

fibróides uterinos sintomáticos. Um total de 132 mulheres que

desejavam manter o útero e evitar a cirurgia foram tratadas por

UFE no estudo: 30 num estudo de praticabilidade inicial e 102

no estudo essencial. Um grupo concomitante e não-aleatorizado

de 50 doentes submetidas a histerectomia foi também incluído

para comparação de segurança com o grupo UFE. Onze centros

de investigação participaram no estudo: sete realizaram UFE e seis

realizaram histerectomias.

O estudo foi concebido para determinar se a UFE com Microesferas

Embosphere reduzia os sintomas associados aos fibróides

sintomáticos, tais como hemorragia anormal, dor, desconforto e

problemas urinários.

Os critérios principais de avaliação do estudo incluíram:

• Redução da hemorragia menstrual desde o nível

inicial até 6 meses pós-UFE, conforme medida com

a ferramenta PBLAC (Pictorial Bleeding Assessment

Chart – Diagrama Pictórico de Avaliação da

Hemorragia)

• Melhoria dos sintomas relacionados com volume

(dor pélvica, desconforto pélvico/inchaço e

disfunção urinária), conforme medida utilizando um

questionário de sintomas da doente

• Melhoria da qualidade de vida, conforme medida

utilizando o Questionário do Estado de Saúde SF-12

Os critérios secundários de avaliação incluíram:

• Outras medidas de alterações na hemorragia

menstrual

• Redução do tamanho do útero e do fibróide

• Duração do internamento

• Tempo até ao regresso às actividades normais

• Avaliações da satisfação da doente com o

procedimento

• Os eventos adversos e as complicações foram também

avaliados em termos de tipo, nível e gravidade.

Os critérios de elegibilidade incluíram idades compreendidas

entre os 30 e os 50 anos de idade, inclusive, infertilidade ou

sem planos para engravidar, um ou mais fibróides uterinos

sintomáticos, volume uterino ≥ 250 ml ou volume fibróide ≥ 4

ml e PBLAC inicial ≥ 150. As mulheres foram excluídas do estudo

se existia suspeita de que estavam grávidas, tinham um historial

de doença inflamatória pélvica, fibróide(s) submucosal(ais)

com mais de 50% de crescimento para dentro da cavidade

uterina, fibróide(s) seroso(s) pedunculado(s) como fibróide(s)

dominante(s), suprimento sanguíneo colateral significativo por

outros vasos que não a artéria uterina, adenomiose enquanto

causa dominante dos sintomas, hiperplasia do endométrio ou

pré-maligna, qualquer tumor maligno da região pélvica, qualquer

infecção activa da região pélvica, alergia conhecida a contraste IV

ou gelatina, diátese hemorrágica, doentes imunocomprometidas,

FSH pós-menopáusica ou inicial > 40 mUI/ml ou tratamento com

agonista GnRH nos 3 meses anteriores.

As avaliações pré-tratamento incluíram exames e testes

ginecológicos de rotina, análises laboratoriais padrão, ecografia

ou RMN, registo da hemorragia menstrual (grupo UFE) e

questionários de auto-avaliação relacionados com a saúde global

(SF-12), hemorragia menstrual e sintomas de fibróides. As doentes

foram avaliadas às 1-3 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses. As

pontuações PBLAC foram obtidas aos 3 e 6 meses.

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