Ivoclar Vivadent FRC Postec Plus - Manual (Page 12)

Instruções clínicas
Para uma informação mais detalhada, por favor, consulte também as informações
de utilização individuais dos produtos correspondentes.
1. Preparação do dente
–
Tratamento endodôntico concluído com êxito
– Seleccionar o FRC Postec Plus adequado para o dente que se pretende restaurar
– Preparação da estrutura coronária remanescente para a recepção da coroa
(espessura mínima das paredes
≥ 1,5 mm) e decisão quanto ao método de
reconstrução a usar (restauração directa ou indirecta através de uma estrutura
de espigão / construção de núcleo coronário), em função da estrutura
dentinária remanescente.
– Determinar a profundidade de preparação necessária e marcar a distância nos
instrumentos correspondentes, com a ajuda de pequenos bloqueios de silicone.
– A obturação remanescente do canal radicular não deve ter um com-
primento apical inferior a 4 mm.
– A fixação do espigão deve corresponder, no mínimo,
ao comprimento coronário da posterior restauração.
– Remoção da obturação do canal radicular (por exemplo, alargadores Gates-
Glidden ou Peeso)
– 1 000 - 5 000 min-1 (velocidade do instrumento,
peça angular verde)
– Para espigões do tamanho 0 usar instrumentos
com um diâmetro máximo de 0,5 mm.
– Para espigões do tamanho 1 usar instrumentos
com um diâmetro máximo de 0,7 mm.
– Para espigões do tamanho 3 usar instrumentos
com um diâmetro máximo de 0,9 mm.
– Alargamento do canal com o alargador até à profundidade necessária
– 1 000 - 5 000 min-1 (velocidade do instrumento, peça angular verde)
– Lavagem do canal e limpeza do alargador durante a preparação
– Preparação final do dente para a recepção do espigão / núcleo coronário e, se
necessário, aplicação de uma segurança anti-rotação (por exemplo, caixa de
retenção, canal tipo inlay)
– Lavagem do canal (por exemplo, H2O2, 3%)
2. Procedimento para o método directo
2.1 Prova e condicionamento do FRC Postec Plus
–
Verificar a posição correcta do espigão
– Determinar o comprimento coronário e encurtar o espigão com instrumentos
de desgaste rotativos com diamante (extra-oral). Em caso algum usar tesouras
ou alicates.
– Limpar o espigão após a prova com gel de corrosão de ácido fosfórico (por
exemplo, Total Etch). Deixar actuar o gel de corrosão durante 60 segundos,
depois lavar com água abundante e secar
– Silanizar (por exemplo, Monobond-S), deixar actuar 60 segundos, depois secar
cuidadosamente com um jacto de ar. A partir deste momento, não tocar mais
com os dedos na superfície
2.2 Fixação adesiva com um sistema de fixação
auto-endurecível ou de presa dual
– Por exemplo, Multilink Automix, MultiCore Flow ou Variolink II
– Para o acondicionamento da dentina e a fixação do espigão, por favor consulte
as respectivas instruções de uso do sistema de fixação. (Se usar um compósito
de fixação de presa dual, fotopolimerizar o compósito durante pelo menos
60 segundos a partir de oclusal, com uma lâmpada de polimerização adequada
que deve ser colocada próximo do espigão)
– Importante: Sendo usado um compósito de fixação com sistema adesivo, a
inserção do compósito de fixação no canal radicular humedecido pelo adesivo
não é recomendável, uma vez que uma mistura entre o excesso do adesivo e o
compósito de fixação pode provocar um endurecimento prematuro. A conse-
quência seria uma eventual impossibilidade de fixar o espigão na sua posição
definida.
2.3 Construção do núcleo coronário
–
Modelação directa do núcleo coronário usando um compósito altamente
carregado, por exemplo, MultiCore
® Flow, MultiCore ® HB ou Tetric ® Ceram
– Para o acondicionamento da dentina e a aplicação do compósito, por favor
consulte as respectivas instruções de uso do compósito.
2.4 Preparação do núcleo coronário em conformidade
com a coroa planeada
– Observar a configuração circular do núcleo coronário
– As margens da preparação devem estar localizadas a aproximadamente 2-3
mm do limite da estrutura natural do dente
3. Moldagem e restauração provisória
–
Usar apenas cimentos isentos de eugenol para a inserção da restauração
provisória, uma vez que o eugenol pode inibir a polimerização do compósito de
fixação.
– Sendo usados cimentos provisórios contendo resinas, isolar o núcleo coronário
com vaselina, para evitar a união química com o núcleo de compósito!
– Em caso de restauração provisória prolongada, o provisório deve ser cimen-
tado repetidas vezes para garantir a estanquicidade em relação à cavidade
bucal.
4. Próxima consulta
–
Incorporação da restauração definitiva (por exemplo, IPS Empress System) de
acordo com as respectivas instruções de uso.
5. Remoção do espigão em caso de revisão
–
Se estiver indicada, a remoção do espigão intra-radicular FRC Postec Plus pode
ser feita com a ajuda de instrumentos rotativos.
– Este processo deve ser realizado com muito cuidado para evitar a perfuração
do canal radicular, uma vez que os instrumentos cortantes rotativos apresen-
tam comportamentos semelhantes durante o desgaste do espigão intra-
radicular reforçado com fibra de vidro e da dentina radicular. Cada passo deve
ser controlado por meio de raios-X.
– Passos de trabalho:
– Tirar uma radiografia com técnica de ângulo recto para a determinação do
comprimento e do tamanho do espigão
– Remoção da parte do núcleo coronário e representação do espigão intra-
radicular
– Perfuração preliminar no centro do espigão com uma broca esférica extra-
longa com um diâmetro de 0,6 mm
– A seguir, remoção do espigão intra-radicular com a ajuda dos alargadores
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