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3B Scientific Pohl's Torsion Pendulum User Manual

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numa seqüência periódica através de um excêntrico
(14) com uma vara de impulso (13), levando assim a
roda de cobre a oscilar. Para o amortecimento é utili-
zado um freio de corrente parasita eletromagnético
(11). Um anel graduado (4) com frestas e uma escala
com divisões de 2 mm envolve o sistema oscilatório;
indicadores encontram-se no excitador e no ressoador.
O aparelho também pode ser utilizado para a proje-
ção de sombras em demonstrações.
Para a alimentação elétrica é necessária a unidade de
alimentação elétrica DC para o pêndulo de torção
U11755.

Freqüência própria: aprox. 0,5 Hz.
Freqüência do
excitador:

0 até 1,3 Hz (ajustável sem
escalonamento)

Conexões:
motor:

máx. 24 V DC, 0,7 A,
por tomadas de segurança
de 4 mm

freio de corrente
parasita:

0 até 24 V DC, máx. 2 A,
por tomadas de segurança
de 4 mm

Anel graduado:

300 mm Ø

Medidas:

400 mm x 140 mm x 270 mm

Massa:

4 kg

2.1 Fornecimento
1 pêndulo de torção
2 massas adicionais de 10 g
2 massas adicionais de 20 g

3. Fundamentos teóricos

3.1 Símbolos utilizados nas fórmulas
D

=

Grandeza de referência angular

J

=

Momento de inércia da massa

M

=

Momento de torção de restituição

T

=

Duração do período

T

0

=

Duração do período do sistema sem
amortecimento

T

d

=

Duração do período do sistema com
amortecimento

M

E

=

Amplitude do momento de torção do
excitador

b

=

Momento do amortecimento

n

=

Número de períodos

t

=

Tempo

Λ

=

Decremento logarítmico

δ

=

Constante de amortecimento

ϕ

=

Deslocamento angular

ϕ

0

=

Amplitude no tempo t = 0 s

ϕ

n

=

Amplitude após n períodos

ϕ

E

=

Amplitude do excitador

ϕ

S

=

Amplitude do sistema

ω

0

=

Freqüência própria do sistema oscilatório

ω

d

=

Freqüência própria do sistema amortecido

ω

E

=

Freqüência circular do excitador

ω

E

res

=

Freqüência circular para a amplitude máx.

Ψ

0S

=

Ângulo de fase do sistema

3.2 Oscilações de torção harmônicas
Uma oscilação de torção harmônica se dá quando a
força de restituição é proporcional ao deslocamento
angular. Nas oscilações de torção harmônicas, o mo-
mento de torção de reação é proporcional ao desloca-
mento angular

ϕ:

M = D ·

ϕ

O fator de proporcionalidade D (grandeza de referên-
cia angular) pode ser calculado através da medição do
deslocamento angular e do momento deslocador.
A freqüência própria circular do sistema

ω

0

resulta das

medições da duração do período T a partir de

ω

0

= 2

π/T

e do momento de inércia da massa J a partir de

ω

0

2

=

D

J

3.3 Oscilações de torção livres amortecidas
Num sistema oscilatório no qual energia é perdida por
causa de perdas por atrito sem que esta energia seja
compensada por aporte externo de energia, a ampli-
tude diminui constantemente, ou seja, a oscilação é
amortecida.
Enquanto isso, o momento de amortecimento b é pro-
porcional à velocidade angular

ϕ

.

.

A partir do equilíbrio de momentos de torção resulta
a equação de movimento

J

b

D

⋅ + ⋅ + ⋅ =

ϕ

ϕ

ϕ

..

.

0

Para a oscilação sem amortecimento vale b = 0
Se a oscilação no tempo t = 0 s começa com a amplitu-
de máxima

ϕ

0

a solução da equação diferencial com

um amortecimento não muito forte resulta em
(

δ² < ω

0

²) (caso oscilatório)

ϕ =

ϕ

0

· e

δ ·t

· cos (

ω

d

· t)

δ = b/2 J é a constante de amortecimento e

ω

ω

δ

d

0

2

2

=

é a freqüência própria do sistema amortecido.
No caso de um amortecimento forte (

δ² > ω

0

²) o siste-

ma não oscila, mais se arrasta para o ponto de descan-
so (caso de arraste).
A duração de período T

d

do sistema oscilatório amor-

tecido só varia muito pouco com relação ao valor T

0

do sistema oscilatório sem amortecimento.
Pela introdução de t = n · T

d

na equação

ϕ =

ϕ

0

· e

δ ·t

· cos (

ω

d

· t)

e a amplitude após n períodos

ϕ =

ϕ

n

obtém-se com

a relação

ω

d

= 2

π/T

d

ϕ

ϕ

δ

n

0

d

=

− ⋅

e

T

n