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Nokia 2600 User Manual

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O FDA compartilha com o Federal Communications Commission (FCC) das

responsabilidades regulatórias para telefones celulares. Todos os aparelhos

vendidos nos Estados Unidos devem estar em conformidade com as diretrizes de

segurança do FCC no que diz respeito aos limites de exposição à RF. O FCC

depende do FDA e de outras agências de saúde nas questões de segurança de

telefones celulares. O FCC também regulamenta as estações rádio-base, das quais

as redes celulares são dependentes. Enquanto essas estações rádio-base operam

com maior potência do que um telefone celular, o grau de exposição à RF emitido

pela estação rádio-base é em geral milhares de vezes inferior ao emitido por

telefones celulares. Portanto, as estações rádio-base não constituem o alvo das

questões de segurança tratadas neste documento.

3. Que tipos de telefone são alvo desta atualização?

O termo telefone celular refere-se a telefones portáteis, sem fios e com antenas

embutidas, geralmente denominados telefones celulares, móveis ou PCS. Esses

tipos de telefones podem expor o usuário a uma quantia de radiofrequência (RF)

calculável devido à curta distância entre o aparelho e a cabeça do usuário. Tais

exposições à RF são limitadas pelas diretrizes de segurança do FCC, desenvolvidas

segundo recomendações do FDA e outras agências federais de saúde e segurança.

Quando o aparelho se encontra a maiores distâncias do usuário, o grau de

exposição à RF reduz-se drasticamente, pois a exposição do usuário diminui com

rapidez à medida que a distância da fonte de radiofrequência aumenta. Telefones

sem fio que possuem uma base conectada aos cabos telefônicos residenciais, em

geral operam com níveis de energia bem mais baixos, e por isso produzem

exposições à RF muito inferiores aos limites de segurança ditados pelo FCC.

4. Quais são os resultados das pesquisas já realizadas?

As pesquisas já realizadas têm produzido discrepância nos resultados, e muitos

estudos foram prejudicados devido a falhas nos métodos de pesquisa. Estudos feitos

em animais, com a finalidade de investigar os riscos da exposição à radiofrequência

(RF) característica de telefones celulares, produziram resultados incertos, que

seguidamente não podem ser replicados em outros laboratórios. Alguns desses

estudos, contudo, sugerem que níveis baixos de RF podem acelerar o desenvolvimento

de câncer em animais de laboratório. Entretanto, vários estudos que indicavam

um aumento no desenvolvimento de tumores, utilizaram animais geneticamente

alterados ou tratados com químicos carcinogênicos, causando sua predisposição

ao desenvolvimento de câncer, mesmo na ausência da exposição à RF. Outros

estudos sujeitaram os animais à exposição RF por um período de até 22 horas por

dia. Tais condições não se assemelham às condições em que o usuário utiliza o

telefone celular, de modo que não se sabe com certeza o significado desses

resultados em relação à saúde humana.
Três estudos epidemiológicos de importância foram publicados desde Dezembro

do ano 2000. Tais estudos investigaram qualquer associação possível entre o uso

de telefones celulares e câncer no cérebro, glioma, meningioma, ou neuroma

acústico, tumores do cérebro ou glândulas salivares, leucemia e outros tipos de

câncer. Nenhum dos estudos demonstrou a existência de qualquer resultado

prejudicial para a saúde, proveniente de exposições à RF de telefones celulares.

Contudo, nenhum desses estudos pode atestar sobre exposições a longo prazo,

considerando que o período médio de utilização do telefone nesses estudos foi de

três anos.