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3B Scientific Oscillation Tube User Manual

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O estado de uma quantidade fechada de um gás ideal
pode ser descrito de forma unívoca por meio das gran-
dezas de estado pressão p, Volume V e temperatura T. É
válido:

p V = n R T

(1)

Para mudanças de estado sem troca de calor com o am-
biente, esta equação pode ser transformada na equação
adiabática:

p V

?

= const.

(2)

O expoente adiabático

? é a relação da capacidade térmi-

ca específica com pressão constante c

p

e capacidade tér-

mica específica com volume constante c

V

:

χ =

c

c

V

P

(3)

Colocando-se o tubo de vidro na vertical nos tampões de
borracha perfurados de uma garrafa de gás com um vo-
lume de 10 l e deixando o cilindro de alumínio deslizar
no tubo de vidro, este entrará em oscilação harmônica
sobre o colchão de ar formado pelo volume de ar
enclausurado.
Quando a pressão p na garrafa iguala a soma da pressão
originada pela massa do cilindro m e da pressão do ar
externo p

L

, então o cilindro se encontra em situação de

equilíbrio:

p

p

mg

A

= +

L

(4)

Se o cilindro for inclinado para fora do ponto de equilí-
brio numa distância s, então p se transforma em

,p e V

em

,V. O cilindro de alumínio é sujeito a uma força de

restauração, a qual é proporcional à inclinação. Ele gera
oscilações harmônicas sobre o colchão de ar que se en-
contra debaixo dele. Sendo que o processo oscilatório
acontece muito rapidamente, é possível descreve-lo atra-
vés da modificação adiabática de estado. Por cálculo da
derivada dp/dV de (2) e passagem às variações finitas

,p

e

,V obtêm-se

p

p

V

V

= −

χ

(5)

Sendo que o cilindro se move numa distância s no tubo
de precisão, a variação do volume totaliza

,V = As

(6)

A força contrária

F

A p

pA

V

s

=

= −

χ

2

(7)

leva à aceleração periódica do cilindro com a massa m.
Conforme ao segundo axioma de Newton é válida a se-
guinte equação diferencial para s(t)

d s

dt

pA

V

s

2

2

2

+

=

χ

0

(8)

De (8) resulta a freqüência natural

M das oscilações

harmônicas

ω

χ

=

pA

V

2

(9)

e daí a duração de oscilação T

s

T

mV

pA

s

2

2

2

=

=

π

ω

π

χ

(10)

Para a determinação do expoente adiabático

? segue:

χ

π

=

=

4

64

2

2

2

2

4

mV

A pT

mV

T d p

s

s

(11)

4. Utilização

• Determinar a pressão, o diâmetro interno do tubo de

precisão, a massa do cilindro de alumínio e o volume
do recipiente de medição.

• Colocar o tubo de vidro sobre a garrafa de Mariotte,

levar à posição vertical e fixa-los num tripé.

• Na garrafa de Mariotte deveria ser colocada um

tapetezinho de borracha ou semelhante de forma a
evitar a danificação tanto da garrafa como do cilin-
dro quando este cair na garrafa.

• Para simplificar o ensaio, é recomendável a conexão

de uma bomba manual com a garrafa de Mariotte
pela torneira de 3 vias. O cilindro de alumínio pode
desta forma ser elevado no tubo de vidro por
bombeamento e assim ser retirado, sem que seja
necessário voltar a montar o tubo de vidro para isto.

• Limpar o cilindro de alumínio com um pano que não

solte fiapos e um pouco de benzina para a limpeza e
logo introduzi-lo no tubo de vidro com a torneira
fechada e paralelo ao tubo deixando-o cair. Só pegar
no tubo pelo punho de modo a evitar depósitos de
impurezas no cilindro.

• Medir 10 vezes com um cronômetro o tempo para

cinco oscilações.

• A medição do tempo deve começar quando o cilin-

dro for freiado pela primeira vez e se encontrar no
ponto mais baixo. A medição do tempo deve termi-
nar quando o cilindro tiver chegado pela sexta vez no
ponto mais baixo.

• Levar o cilindro para cima bombeando por meio da

bomba manual e com a torneira aberta. Ao faze-lo,